terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Chapa

Hoje eu pude relembrar um lugar que a muito tempo não ia. Não por opção própria, mas por alguns desentendimentos do destino. Hoje eu fui na lanchonete "A Chapa".


Tenho algumas lembranças contrastantes sobre esse lugar. Algumas boas, outras bem ruins. Nada supera a vez em que eu fui expulso da lanchonete da Alameda Santos por um garçom, coisa boba, o restaurante estava vazio, e eu e minha mãe queríamos sentar na mesa redonda, que era para 4 pessoas. Ele não deixou, e disse que se quiséssemos comer lá, teríamos que nos sentar onde ele determinasse. Fomos comer no Chico Burguer mesmo, onde você senta onde quiser e é bem atendido sempre.


Porém, na adolescencia tive uma namoradinha, e sempre iamos lá comer as delicias preparadas na famigerada "chapa".


O lugar continua exatamente igual, valendo destacar que os charmosos extintores de incendio cromados não estão mais lá, deram lugar a cor padrão "vermelha". A maionese é a mesma, o sabor delicioso o mesmo, e até o péssimo atendimento continua o mesmo de sempre. Como sempre dizem, atendimento ruim é sinal de funcionários mal assistidos. Não sei se é verdade, mas faz bastante sentido. Afinal é um restaurante que tinha tudo para ser um dos melhores de São Paulo, mas não é. Motivo, falta qualidade de atendimento e só isso, os garçons preferem conversar entre si do que com os clientes. Mas paciência, só vale aqui alertar que o maravilhoso lanche tem seu preço.


Comi um Cheese Salada. E sim. Um milhão de lembranças sorriram de volta para mim. A Maionese me fez viajar no tempo e relembrar todas as outras vezes que eu já tinha comido aquele lanche. Excelente.

Foi um almoço rápido, mas que valeu a pena.

Preço R$14,70 + 10% por um Cheese Salada.


Pontos Positivos
O lugar estava vazio.
A qualidade dos ingredientes
A maionese

Pontos Negativos
Estacionamento
Atendimento Fraquíssimo

Nota Final  
6,8 Se você acha que vale a pena comer um excelente sanduíche em troca de alguns minutos de péssimo atendimento, esse é o seu lugar.

Rua Heitor Peixoto, 478 - Aclimação.

domingo, 30 de outubro de 2011

O Triste fim do Cachorro Preto

Olá pessoal, antes de mais nada, peço desculpas pela demora em postar uma nova resenha, esse mês eu comi em diversos restaurantes, mas como estava bastante corrido no trabalho, acabei me deixando levar pela postergação, e o mês passou voando. Mas aqui estou eu de volta e vou escrever sobre todos os lugares que tive a chance de comer nesse mês.

Infelizmente tive uma péssima experiência indo a um lugar que eu adorava antigamente, mas que por acaso parei de frequentar, e na tentativa de relembrar da qualidade do lugar, acabei bastante decepcionado.

No dia 8 de Outubro, estava passando pela Av. Ibirapuera, e pensei em dar um pulo no Black Dog. Pra quem não conhece essa lanchonete, a história é bem interessante. O dono começou o negócio com 500 reais e uma barraquinha na rua, apenas alguns anos depois, ele dirigia uma rede de franquias que parecia que iria revolucionar o Fast Food no Brasil. As lanchonetes eram todas cheias, as filas eram gigantescas e o lanche, uau, era incrivelmente delicioso.


Até minha mulher gostava de ir lá, pois o Black Dog foi um dos pioneiros em oferecer em seu cardápio fixo salsichas de soja.

Bom, vocês devem ter percebido que eu classifiquei todos os elogios no passado. Sim, pois a minha atual experiência não foi nada feliz. Sábado a tarde, o lugar estava meio vazio, uns poucos gatos pingados atrás do famoso lanche. A primeira coisa que reparei foi que os lanches evoluiram na direção dos Fast Foods americanos, nomes diferentes e uma variedade enorme de tamanhos e opções.



Perguntei a atendente qual era o bom e velho Black Dog, que levava queijo derretido por cima, e ela me indicou a opção. Notei também que o atendimento era quase depressivo, nenhum dos atendentes esboçavam o menos sinal de energia no rosto, parecia que alguém tinha morrido a algumas horas atrás. Péssimo Atendimento e lanche demorado, mas tenho que admitir, adorei a ideia de servir suco de laranja natural junto com o combo. Opção bem mais interessante que o manjado refrigerante ou suco de latinha.

Fomos para o segundo andar atrás de uma mesa. Subindo as escadas tive uma visão assustadora, dentro da ilha de sobremesas (aquele lugar na frente da loja onde eles vendem sorvete) havia uma porção de sacos de lixo estocados, como o lugar estava em reforma, fiquei torcendo para que fosse apenas entulho, e não o que parecia que era.

No segundo andar, tudo pior, o lugar estava quente, ar condicionado desligado, péssima iluminação e paredes sendo reformadas em plena luz do dia por um homem. Naquele instante eu me perguntei por que tinha tido aquela péssima ideia de comer no Black Dog. Poderia ter feito uma escolha muito mais inteligente e dirigido por mais uns 600 metros e parado no Chico Burguer. Mas tudo bem, estava diante do imenso Hot Dog que estava exatamente da mesma maneira de como eu me lembrava.

Duas salsichas enormes por dentro, diversos recheios, e uma capa de parmesão derretido e moldado por cima do lanche, dando o toque diferente ao lanche.


Mas o sanduiche só parecia o mesmo, não tinha nem de longe o bom e velho sabor do que era servido na Paulista quando tudo começou a alguns anos atrás. Fiquei me perguntando o que é que aconteceu com aquela promissora rede de lanchonetes. O lugar estava um lixo, tudo estava caindo aos pedaços. Por alguns minutos a luz acabou e ficamos comendo no escuro, o preço foi bastante caro para um Hot Dog, e ainda assim, o lanche não estava nada bom.

Minha dica é, assim como um Gato, Fujam do BLACK DOG. O lugar nem de longe lembra o que já foi.

Pontos Positivos:
No combo, você pode trocar o refrigerante por suco natural de laranja, espremido na hora.

Pontos Negativos:
Muitos.
O restaurante está totalmente abandonado.
Sujo, mal cuidado, mal gerenciado, e tudo mais de ruim que você pode imaginar.
Preço bastante caro para 2 hot dogs, uma porção de batata fritas e um suco (R$28,00).

Nota Final:
2,3.
Definitivamente EVITEM ESSE MICO, ou melhor CACHORRO PRETO.


Av. Ibirapuera, 2.453. São Paulo SP.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Perfeita Tradição Árabe

Ontem fui a um dos meus restaurantes prediletos, senhoras e senhores, apresento a vocês Brasserie Victoria.


Para quem não conhece ainda, a Brasserie Victoria é um restaurante árabe localizado na Av. Juscelino Kubitschek, 545. É comum passar e ver diversos carros alinhados em frente ao lugar, mostrando que a casa está sempre cheia, principalmente durante o almoço e nos finais de semana. Porém por sorte, resolvemos ir comer a melhor comida árabe numa terça a noite, e o lugar era só nosso.


Pesquisando, descobri que Brasserie é um tipo de restaurante mais informal em francês. Não consegui desvendar por que eles escolheram esse nome, apenas sei que tudo vem da Sra. Victoria, libanesa que iniciou o restaurante em 1947 na rua 25 de março. Sim, eu escrevi certo, o restaurante tem 64 anos de idade.

Uma das coisa que mais me atrai no Brasserie Victoria (além da comida claro) é o atendimento, é simplesmente impecável, independente do horário, dia da semana ou quantas pessoas estão no salão. O atendimento é um dos melhores que conheço, e não é a toa, todos os garçons trabalham na casa a muito tempo, e sabem todos os segredos para mimar os clientes.


A casa funciona assim, você pode pedir a La Carte, ou sentar-se no salão principal e degustar o "Rodizio", que nada mais é do que todos os pratos que eles tem, e o quanto você aguentar comer. Falando assim até parece que eles vão jogar um monte de comida sem graça na sua mesa, mas é ai que mora a diferença. Tudo é feito com os melhores ingredientes, e a cada mordida você sente o famoso tempero que transforma uma simples esfiha em uma esfiha com 64 anos de tradição.


Particularmente um dos principais motivos de eu voltar sempre nesse restaurante, é que lá eles servem um dos meus pratos prediletos no mundo, que é o kibe cru. A textura da carne, o tempero, o pão sírio servido quentinho, as gordas folhas de hortelã, tudo isso é que faz com que esse seja um dos melhores lugares que conheço para degustar um kibe cru.

Mas é obvio que não é só isso, o Tabule, a Coalhada Seca, Homus (esse é uma humilhação de tão bom), a Kafta, o Kibe Assado, as Esfihas Abertas, Fechadas e Folhadas, o Arroz com Aletria (cabelo de anjo), Charutinhos de folha de Uva, etc.


Era tanta comida que depois de pouco tempo já estávamos todos cheios, porém todos felizes com aquele belíssimo banquete que tínhamos comido.

O preço? Não é barato, mas pela qualidade posso garantir que vale cada centavo. O rodízio por pessoa custa 65 reais. Mais uma sobremesa árabe (que vale muito a pena) e bebida, fica em torno de 80 reais por pessoa.


Pontos Positivos:
Qualidade da Comida, Sabor dos Temperos usados, Atendimento Perfeito, Localização, Variedade, Fartura.

Pontos Negativos:
Preço (um pouco caro), ter que pagar Valet (10 reais). Só consegui pensar nesses dois pontos.

Nota Final
8,9. Se você não conhece, TEM QUE IR COMER LÁ.
Principalmente se gosta de comida árabe.


Av. Pres. Juscelino Kubtschek, 545 Itaim Paulista - São Paulo SP

domingo, 2 de outubro de 2011

General Prime Burger

Pequeno Notável


Essa última sexta feira (30 de setembro), resolvi sair para comer um hamburguer de primeira qualidade, queria algo além do que eu já conhecia, e depois de uma breve pesquisa na internet, cheguei ao nome de um lugar que eu ainda não conhecia "General Prime Burger". Esse restaurante fica na rua Joaquim Floriano, endereço chique no bairro do Itaim, em São Paulo. 

O começo não foi muito bom, o valet estava com vários carros parados em frente ao restaurante, e o manobrista pediu para eu parar na esquina, em frente a um posto de gasolina. Ok, nada demais.


O restaurante é incrivelmente bonito, construido em um galpão bem grande, tem uma decoração de muito bom gosto, aconchegante e bonito. O serviço dos garçons infelizmente não acompanha a qualidade do lugar, cheguei até a pensar em não pagar os 10% de serviço, mas deixei para a qualidade da comida decidir meu nível de satisfação.

O cardápio é bem eclético, bom para ir com crianças, esposa e amigos. Todo mundo consegue encontrar alguma coisa que lhe pareça apetitosa. Analisei bem o cardápio e pedi um "Gran Burguer BBQ", que vem com Hamburguer de Picanha, servido com fatias perfeitas de bacon, chedar, picles, rodelas de cebola roxa e molho barbecue.

O lanche não impressiona pelo tamanho, pelo contrário, se você gosta de comer bastante, não indico muito esse restaurante, pois os sanduíches são bem pequenos. Porém o sabor, UAU. É incrível, o sabor e a textura, tudo se encaixa de maneira perfeita e harmônica. Maravilhoso sanduíche.


Porém após algumas mordidas, infelizmente o pequeno tamanho do lanche falou mais alto do que o sabor. Estava ainda com fome e sem comida.

Falei rapidamente com meus companheiros de mesa, e todos também estavam com fome. A solução foi pedir uma porção de 6 mini X Burguers, que eram maravilhosos, porém também pequenos.



Pontos positivos:
A maionese verde de ervas, os chás gelados e batidos e a ótima carne utilizada na casa.

Pontos negativos:
Preço dos lanches (em torno de 25 reais cada), tamanho dos lanches e das porções, atendimento abaixo do nível do restaurante e um péssimo Valet, que além de caro, demorou quase 15 minutos para trazer o carro de volta enquanto esperávamos na rua.


Nota final:
7,2  Vale a pena, pra comer um lanche bem feito, porém não vá com muita fome.